Existe uma boa quantidade de ferramentas para gestão de projetos que se adequam ao Scrum. Para situações onde a minimização do esforço de controle e monitoramento das atividades é crítica, no entanto, pode ser muito útil utilizar as ferramentas mais simples que se tem em mãos.
No início do quarto e último Sprint de nosso projeto, me vi em uma situação delicada: Precisava controlar de perto o andamento do desenvolvimento sem as ferramentas tradicionais que todo mundo usa (não uso windows). Além do mais, o sistema Redmine que continha os dados de nosso projeto estava em um servidor não muito confiável, que já havia nos deixado na mão em sprints passadas. Adicionalmente, por vezes, precisava de acesso off-line ao andamento da sprint.
Acredito que estes não sejam os únicos motivos para um gestor de projetos usar uma ferramenta customizada. Nem todos os projetos têm recursos financeiros suficientes para adquirir o Ms-Project ou outras excelentes ferramentas comerciais. As ferramentas gratuitas nem sempre ajudam. Além disso, muitos projetos, em particular os que adotam metodologias ágeis, contém algumas características importantes que nem mesmo o Ms-Project vai te ajudar a controlar.
Neste post, gostaria de compartilhar uma forma eficaz e simples de controlar o andamento do cronograma de projeto. Apresento-lhes a minha "novíssima" e "revolucionária" tecnologia de gerenciamento, mas conhecida como Planilha Eletrônica. (=
Ela possui itens interessantes para nosso projeto, como: Controle de tarefas, dependências, atribuições, complexidade, scrum points, cargas horárias, separação mais amigável de módulos, contdown para início de atividades e percentuais de participação. (Nosso percentual de conclusão está em 128%, pois foi contratada uma extensão pelo cliente, não prevista no planejamento da sprint).
Interessados poderão solicitar uma versão editável deixando o e-mail nos comentários. (=
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
SCRUM e XP direto das Trincheiras
Quando estamos começando a caminhar pelas trilhas do desenvolvimento ágil a primeira coisa que nos deparamos é a falta de material acessível para nos ajudar. Muitas vezes precisamo vivenciar a adaptar infinitas vezes algum processo para que possamos usufruir o mínimo dos benefícios das metodologias. Pensando nisso aponto-lhes este livro que oferece um belo início, através de um conto detalhado sobre como uma empresa sueca implementou Scrum e XP com um time de aproximadamente 40 pessoas e como ele continuamente melhoraram seu processo ao longo de 1 ano. Encabeçado por Henrik Kniberg, a empresa experimenta diferentes tamanhos de time, diferentes tamanhos de sprint, diferentes definições para "feito", diferentes formatos para o product backlog, diferentes estratégias de testes, diferentes modos de realizar demonstrações, diferentes modos de sincronizar múltiplos times de Scrum, etc. Eles também experimentaram práticas XP - diferentes modos de fazer builds contínuos, programação em par, test driven development, etc e também omo combinar tudo isso com Scrum. |
148 Páginas, ISBN: 978-1-4303-2264-1
Download Grátis
Cortesia de Henrik Kniberg e InfoQ.com/br: Faça o download deste livro GRÁTIS (PDF) (Necessário Login)
Scrum nas Escolas
Com a ascensão do SCRUM esta metodologia tem rompido as barreiras de TI e acançado novas dimensões.
O projeto "Scrum in Schools" é um esforço de base para integrar, na idade apropriada, o Scrum na grade curricular das escolas ao redor do mundo.
Scrum nas Escolas
O projeto Scrum in Schools (Scrum nas Escolas em português) trata o SCRUM de um novo ângulo, inserindo a metodologia para escolas pelo mundo e de graça. A ideia é que as crianças levem o SCRUM para times e organizações que venham a fazer parte. Isso abrange desde a banda da escola, ao times e gremiações.
Michael de la Maza é a pessoa por trás dessa poderosa ideia e talvez a melhor pessoa para falar a respeito do assunto. De acordo com Michael,
A visão ambiciosa do projeto é a de um mundo onde crianças de todos os lugares possam aprender Scrum na escola. O contado seria levado pra vida, tanto nos trabalhos, nas ações, para qualquer atividade.
A mecânica incluí criar uma grade curricular, e fazê-la livre para o mundo. O resultado final desejado é um mundo melhor onde as crianças conheçam e usem SCRUM, para esclarecer o que é o trabalho em equipe.
Referências para a Elaboração do Post:
http://www.infoq.com/br/news/2010/07/Scrum-in-Schools
O projeto "Scrum in Schools" é um esforço de base para integrar, na idade apropriada, o Scrum na grade curricular das escolas ao redor do mundo.
Scrum nas Escolas
O projeto Scrum in Schools (Scrum nas Escolas em português) trata o SCRUM de um novo ângulo, inserindo a metodologia para escolas pelo mundo e de graça. A ideia é que as crianças levem o SCRUM para times e organizações que venham a fazer parte. Isso abrange desde a banda da escola, ao times e gremiações.
Michael de la Maza é a pessoa por trás dessa poderosa ideia e talvez a melhor pessoa para falar a respeito do assunto. De acordo com Michael,
A atenção imediata é trabalhar com um grupo de educadores e consultores Scrum para criar uma grade curricular para o "Scrum in Schools", a qual educadores de todo o mundo possam implementar.
A visão ambiciosa do projeto é a de um mundo onde crianças de todos os lugares possam aprender Scrum na escola. O contado seria levado pra vida, tanto nos trabalhos, nas ações, para qualquer atividade.
A mecânica incluí criar uma grade curricular, e fazê-la livre para o mundo. O resultado final desejado é um mundo melhor onde as crianças conheçam e usem SCRUM, para esclarecer o que é o trabalho em equipe.
Referências para a Elaboração do Post:
http://www.infoq.com/br/news/2010/07/Scrum-in-Schools
Apresentação Gerência de Portfólio + SCRUM
Apresentação Gerência de Portfólio + SCRUM
domingo, 7 de abril de 2013
Gerência de Portfólio e MPS.Br
O MPS.BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro é simultaneamente um movimento para a
melhoria da qualidade (Programa MPS.BR) e um modelo de qualidade de processo
(Modelo MPS). Voltado para a realidade do mercado de pequenas e médias empresas
de desenvolvimento de software no Brasil,
ele é baseado nas normas ISO/IEC
12207 e ISO/IEC 15504 e compatível com o CMMI.
No Brasil o projeto é desenvolvido pela Softex, interagindo com as universidades e
com o Governo Federal. Uma das principais vantagens do modelo é seu custo
reduzido de certificação em relação às normas estrangeiras, a exemplo o CMMi,
sendo adequado a realidade do mercado brasileiro.
O nível F ou nível Gerenciado possui um processo específico sobre a
Gerência de Portfólio de Projetos. Vejamos de forma detalhada os resultados que
são propostos para este processo.
Análise dos Resultados Esperados
A estratégia que será utilizada para
apresentar cada resultado baseia-se na exibição da definição sobre o resultado
e uma breve explicação do que é exigido por este.
GPP1 - As oportunidades de
negócio, as necessidades e os investimentos são identificados, qualificados,
priorizados e selecionados.
O objetivo deste GPP é o de maximizar o
valor das oportunidades identificadas, através da avaliação detalhada para
viabilizar a inclusão no portfólio ou exclusão oportuna dos projetos que não
estão de acordo com os objetivos estratégicos do portfólio.
Esta avaliação é feita levando-se em consideração aspectos como:
- Rentabilidade dos projetos
- Riscos associados aos projetos (alto/baixo)
- Tempo de duração (curto/longo)
- Importância dos clientes (estratégica/financeira) e
- Alinhamento com as estratégias de negócios.
GPP 2 - Os recursos e
orçamentos para cada projeto são identificados e alocados
O objetivo é atribuir à carteira de projetos
da empresa, os recursos e suporte necessários de acordo com os
riscos/rendimentos envolvidos, buscando um equilíbrio adequado do portfólio com
o uso eficiente dos recursos, para evitar o desperdício causado pela alocação
ineficiente destes.
GPP 3 - A responsabilidade e
autoridade pelo gerenciamento dos projetos são estabelecidas.
Como o sucesso de um projeto está, também,
ligado à liderança e capacidade dos indivíduos que estão a sua frente, este
resultado busca identificar e alocar o indivíduo mais capacitado para exercer a
função de Líder de Projeto.
GPP 4 - Os conflitos sobre
recursos entre projetos são tratados e resolvidos.
Para uma adequada gestão da carteira de
portfólio, se faz necessário um eficaz controle sobre os possíveis conflitos
que possam surgir entre projetos. Os projetos de TI raramente são executados
como planejado, podendo então ocasionar conflitos sobre recursos utilizados por
outro projeto. Além disso, o desempenho de um projeto pode afetar a execução de
outro projeto do portfólio.
Este resultado espera soluções para a
identificação, análise e solução destes possíveis conflitos, de maneira que
reflita as prioridades da organização para seus investimentos e alocação de
recursos.
GPP 5 - Projetos que atendem
aos acordos e requisitos que levaram à sua aprovação são mantidos, e os que não
atendem são redirecionados ou cancelados.
A Gerência de Portfólio do MPS.Br
prevê o monitoramento e controle dos projetos que estão em andamento, decidindo
quais projetos devem continuar e quais projetos devem deixar o portfólio.
Nota-se, então, que os projetos em execução devem sofrer avaliações periódicas de
acordo com os objetivos estratégicos da organização.
A coleta e análise de dados a fim
de avaliar o desempenho do portfólio ajudam a determinar ou não a necessidade
de ajustes, de modo que recursos importantes não sejam desperdiçados em
projetos que deveriam ser cancelados.
Fonte:
Página oficial da Softex: http://www.softex.br/_home/default.asp
Fonte:
Página oficial da Softex: http://www.softex.br/_home/default.asp
sábado, 6 de abril de 2013
Estudo de Caso SCRUM + Portfólio
Título: Supporting Scaling Agile with Portfolio Management: Case Paf.com
Autores:
Kristian Rautiainen
Joachim von Schantz
Jarno Vähäniitty
Autores:
Kristian Rautiainen
Joachim von Schantz
Jarno Vähäniitty
Gestão de Portfólio x Gestão de Projeto
Inicialmente,
durante os primeiros contatos com o tema Gestão de Portfólio, ocorre uma certa
mistura entre os seus conceitos e os de Gestão de Projetos. O objetivo desse
post é explicitar a diferença entre elas.
A gestão de
portfólio objetiva o constante alinhamento dos projetos aos objetivos
estratégicos da organização, visando facilitar a gestão de todos os trabalho da
empresa e o cumprimento de seus objetivos estratégicos. Seu foco principal é na
melhor aplicação dos recursos da empresa de forma que os riscos sejam
minimizados e o retorno maximizado. Para isso tem como atribuição identificar,
selecionar, priorizar e autorizar os trabalhos da empresa.
Já a gestão de
projetos foca no planejamento e operacionalização de projetos desenvolvidos
pela organização. É responsável por realizar o planejamento de todo o projeto,
o que envolve por exemplo, definição do seu escopo, identificação dos recursos
(financeiro ou de pessoal) necessários, elaboração do seu plano de controle,
monitoração do seu progresso e definição de cronograma.
A Figura 1 e
Tabela 1 demonstram resumidamente a diferença descrita anteriormente.
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